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4 - 14 anos - Triste e Surpresa!

4 - 14 anos - Triste e Surpresa!

Querido diário, essa semana foi bem triste e ruim para mim.

Muito ruim pra falar a verdade.

Então, vamos lá (detalhes):

 

  • Levantei, fui para a escola, normalmente, ok.

 

Chegando à escola...

 

- Oi meu amor! (me deu um selinho)

- Oi! E aí? Qual é a boa de hoje?

- Nenhuma, e você? Qual é a sua boa de hoje?

- O professor Carlos, de matemática, faltou. Então nós só vamos ter aula de Ciências.

- Amor, sabia que eu te amo?

- Ah, é claro que eu sabia!

- E então, quer casar comigo?

- Como é que é?

- (risos) Brincadeira.

- Já leu o livro: “S2 vida adolescente – Amor e intrigas”?

- Já. Ah, sim, já sei, você estava querendo imitar o capitulo: 19 anos. Não é? Que o Gabriel pede a mão da Giselle em casamento. E ela diz sim e eles se casam lá nos estados unidos. Né?

- É. Aquele é um livro maravilhoso, não é?

- Ah, eu acho meio fora da realidade, sabe? Ta na cara de que aquilo é mentira!

- Hum, ta a fim de ir pra praia comigo esse fim de semana?

- É... Não, eu não gosto de usar biquíni.

- Ah, que isso, bora!

- Ta bom, então.

- Vou ter que Ir, amor, agente se vê amanhã.

- Ah, mas ir para a praia sábado, amor? Vai ta muito cheia.

- Ah, então...

- Mas ta ok. Amanhã. Que horas?

- 08h30min, ta bom?

- Ok. Até lá!

- Beijos

 

No sábado, então...

Oito horas eu já estava pronta, e ele chegou na hora que ele tinha prometido. E então, nós fomos. Ficamos Até oito horas da noite. Depois que a praia ficou vazia nós ficamos correndo contra o vento. Foi muito divertido.

 

No domingo...

 

Eu acordei dez horas da manhã.

Meu telefone estava tocando!

- Alô. – Disse eu com voz de quem tinha acabado de acordar, ainda bocejando.

- Oi, Stella?

- É, sou eu mesma. Quem ta falando?

- Oi querida, é o Matheus.

- Ah, oi amor, o que ouve?

- É, pode não me chamar de amor?

- Ta ok. Mas... Por que, Math?

- E nem assim.

- Ta ok. Mas o que ouve?

- Me encontra daqui a dez minutos no seu portão.

- Ta ok. Beijos.

- Mil pra você.

Chegando ao meu portão... Ele estava lá, me esperando com uma cara triste, bem triste.

- Oi, baby. Cheguei!

- Stella, eu não quero fazer besteira, quero que tudo acabe bem, ok?

- Como assim?

- Olha, só promete que não vai me odiar?

- Ta ok.

- Eu quero terminar.

- O que?

- É isso mesmo Stella. É isso mesmo, amor.

- Não me chama assim. – Disse eu com cara de Miley Cyrus, na série Hannah Montana, quando o namorado dela termina com ela.

- Mas, você disse que não ia me odiar.

- Eu não te odeio. Só quero saber o porquê disso.

- Não ta dando certo entre nós dois, não da pra continuar.

- Já sei, é por que você é quatro anos mais velho que eu não é? Olha se for por isso, não tem problema, nós vamos superar, eu tenho uma amiga que tem 14 e tem um namorado de 18.

- Não é por isso. Olha, que tal nós esquecermos isso e virarmos amigos?

- Não Matheus, isso é impossível. Da licença.

E então eu saí com cara de choro e subi para o meu quarto.

Logo depois a minha melhor amiga me ligou.

- Amiga?

- Oi Miley.

- O que ouve amiga? Ta tudo bem?

- Ta.

- Não, eu sei que não está, você ta chorando. Você não chora por nada.

- Putz, ta legal, miga. Eu e o Matheus terminamos.

- Ué, por quê?

- Na verdade ele terminou comigo.

- Mas por quê?

- Ele ta achando tudo chato, e segundo ele não da pra continuar.

- Nossa, poxa, eu não imaginei que ele fosse desse tipo.

- Amiga, agora é você que ta estranha. O que ta acontecendo?

- Nada, por quê?

- Você ta falando baixinho, como se fosse segredo.

- Ah, desculpa.

- Posso ir à sua casa?

- NÃO, por quê?

- Eu que pergunto você diz sim pra tudo, por que eu nunca posso ir à sua casa?

- Por nada. É que agora ta tarde. Minha mãe não me deixa receber visitas a essa hora.

- Amiga, são onze e meia da manhã, de um domingo.

- Olha, eu vou ter que desligar. Meu irmão ta me chamando.

- Mas você nem tem irmão!

- Ah, foi mal então, mas eu tenho que desligar.

- Amiga, espera! Ou você me responde uma pergunta hoje, agora, ou amanhã, na escola. O que você prefere?

- Pode falar então.

- Você tem, ou não tem irmão?

- Tenho.

- Nossa então você tinha mentido pra mim. Qual é o nome e a idade do seu irmão?

- Iiii, ta interessada, é?

Ela sabia que não podia ter falado isso.

- Nada a ver amiga, só quero saber se eu o conheço.

- Te afirmo que conhece.

- Não quero saber disso, me responde a pergunta que eu te fiz.

- Ta legal... É...

De repente, nada, ela se calou, ouvia apenas vozes lá no fundo. Mas cheguei a entender o que eles estavam falando lá na casa dela, bem de longe do telefone.

Eles diziam: “Eu sei disso, mas eu não posso contar pra ela, é, é claro, mas... Olha ponto final Ma, não vou contar, você não sabe que é ela!”.

E em seguida, ela desligou.

No dia seguinte...

 Eu cheguei à escola junto com ela.

- Ei, Miley, espera! – Disse eu pegando no braço dela de leve, enquanto ela passava por mim como se eu fosse invisível.

- To atrasada!

- Miley, nós temos meia hora de tempo livre, você não ta atrasada pra nada, não tem como!

- Você não tem a minha vida, não sabe o que eu tenho pra fazer!

- Miley, volta aqui!

Mas ela me ignorou e foi embora!

Eu fui para a quadra, atrás dela. Mas dei de cara com o Matheus, também querendo falar com ela, o que eu achei bem estranho, por que eles nem se falavam na escola.

- Me deixa falar com a Bianca!

- A Bianca? A vontade, eu quero falar é com a Miley!

Em seguida ele foi pra perto da Miley e começou a falar com ela. Tentei também, mas ela fugiu de mim, a semana inteira.

No domingo fui a casa dela, eu sabia o endereço.

Toc, toc

De repente, quem abre a porta é o Matheus. Ele abre olhando para o chão, e eu estava olhando para o mesmo lugar que ele. Então, nós dois levantamos a cabeça juntos, e ficamos um olhando para o outro com cara de surpresa. Silencio total. Até que...

- O que você ta fazendo aqui? – dissemos nós dois juntos.